segunda-feira, 17 de maio de 2010

Chafariz


Hoje vi a reportagem “anexada” abaixo no OGLOBO
Minha opinião sobre Chafariz é a seguinte:


A reportagem me surpreende por não citar o Chafariz em frente a prefeitura. Para mim esse é um grande absurdo. Tudo bem o mesmo esta em funcionamento, porém passo todos os dias em frente a ele e o que vejo é um eterno vazamento de água. O chafariz fica cheio e a bomba que leva água para ele deve estar com defeito, pois não desliga e fica vazando água eternamente. Formam-se no gramado e na calçada poças imensas. Esse descaso da prefeitura com o chafariz em frente a seu prédio chega a ser irônico. Como dizem casa de ferreiro, espeto de pau. Se a prefeitura não arruma nem mesmo o seu chafariz, o que dirá os vários outros espalhados por ai.

Além desse absurdo que constato acima, gostaria de questionar uma coisa. A água usada nesse chafariz é potável? Para onde vai toda essa água quando eles são esvaziados? Se essa água for toda jogada fora no esgoto, isso torna a situação absurda. O mundo inteiro falando e falando sobre a escassez de água e as cidades usando água pra ficar bonitinho e depois jogar fora? Absurdo se for isso!!!

Para mim chafariz é uma perda de tempo. Só serve para mendigos se banharem e lavarem roupa. Se essa fora a utilidade acho há maneiras melhores de proporcionar roupas limpas para eles. Não há milhões de planos sociais, criem a lavanderia social, geraria emprego e acabaria com essa palhaçada de lavar roupa nos monumentos históricos.

REPORTAGEM DO OGLOBO

“Após anos de descaso, prefeitura promete reformar e ligar a água em 35 chafarizes até junho
RIO - A beleza dos chafarizes da cidade está apagada pela falta de um item nada menos do que essencial para esse tipo de monumento: água. Para piorar, folhas, copos de plástico, guimbas de cigarro e outros detritos ocupam obras como o Chafariz das Saracuras, na Praça General Osório, em Ipanema; a Fontes dos Amores, no Passeio Público, no Centro; e o Chafariz da Praça XV. Todos eles assinados por Mestre Valentim. A dança das águas também abandonou os chafarizes das praças Paris, na Glória, e da Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista. É o que mostra reportagem de Jacqueline Costa no O GLOBO deste domingo.

Vera Dias, da subgerência de monumentos e chafarizes da Fundação Parques e Jardins, informa que, até junho, 35 chafarizes da cidade passarão por restauração e terão os sistemas hidráulicos religados. No total, serão gastos R$ 890 mil para colocá-los e mantê-los em funcionamento. Entre eles, está o Chafariz das Saracuras, cuja tubulação foi rompida pelas raízes das árvores, e o da Praça Paris. Os monumentos do Largo do Machado e das praças General Tibúrcio, na Praia Vermelha, Santos Dumont, na Gávea, e Xavier de Brito, na Tijuca, também voltarão a jorrar água

O Chafariz das Saracuras foi reinaugurado em julho de 2008, depois de nada menos do que oito meses de restauração. Depois de tanta atenção, o monumento - que, com o fim do restauro chegou a ganhar peixes da espécie barrigudinho, para evitar a proliferação de larvas de mosquitos - vive tristes dias, com sujeira por toda a parte e completamente seco. Orçadas em R$ 180 mil, as obras ficaram a cargo da Fundação Parques e Jardins, e foram custeadas pela Rio Trilhos, como contrapartida pela ocupação da praça com um canteiro de obras do metrô. Inicialmente, a peça, de 1795, pertencia ao Convento da Ajuda, no Centro, e era utilizada pelas freiras para lavar roupas e louças. Transferido para Ipanema em 1917, seis anos depois de o convento ser demolido, o chafariz foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1938.

Protestos pela melhor conservação dos chafarizes:
Para protestar contra a secura em que se encontram os monumentos, na semana passada, integrantes do coletivo Líquida Ação saíram pela cidade fazendo performances nos monumentos para o projeto Mitologias Urbanas: Águas Férteis. Gente de teatro, música, moda, cinema, vídeo, artes visuais e dança $a atenção de quem passava pelos três chafarizes escolhidos para representar os 106 que a cidade tem. Na quinta-feira, o grupo levou água do Paço Imperial até o monumento do Mestre Valentim, na Praça XV. Na sexta, a Fonte do Amores, no Passeio Público, foi palco para um banho público com direito a dança de acasalamento. Ontem, baldes coloridos levaram água da Praia de Ipanema até o Chafariz das Saracuras. “

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